Maria Suely Oliveira Rocha, de 11 anos, que foi atropelada por Stanley Gabryel, de 18 anos, namorado do influenciador Pedro Lopes Lima Neto, conhecido como Lokinho, permanece em coma na UTI Pediátrica do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A mãe delas, Kassandra de Sousa, morreu no acidente que aconteceu no último domingo (6). A irmã mais nova de Maria Suely, Maria Alice de Sousa Oliveira, de 2 anos, também foi ferida no acidente. No momento da colisão, ela estava no colo da mãe, quando foram atingidas pela picape Ram Rampage, que trafegava em alta velocidade pela BR-316. Maria Alice chegou a ser internada, mas já está em casa se recuperando.

CRIANÇA CHORA PELA MÃE

Em entrevista ao Meionews.com, a tia das meninas, Kátia Maria de Sousa, relatou que a menina está muito triste e chora com frequência pela mãe. “Maria Suely está entubada, em coma, mas o estado dela é estável. A menor está triste, chora o tempo todo. Ela ainda mamava no peito da mãe e parece desorientada, tonta por causa do acidente”, relatou Kátia.

Kassandra de Sousa, mãe das meninas, e a zeladora Marly Ribeiro da Silva morreram no atropelamento que aconteceu no bairro SaNto Antônio, na BR-316, zona Sudeste de Teresina. 

Pedro Lopes, o influenciador conhecido como Lokinho, e seu namorado Stanley Gabryel, de 18 anos, foram autuados após o acidente que resultou em duas mortes e deixou as crianças feridas. Stanley, que estava ao volante, foi preso em flagrante.

De acordo com o delegado Carlos César, da Delegacia de Repressão a Crimes de Trânsito (DRCT), Lokinho foi autuado por entregar o veículo a uma pessoa sem habilitação. O carro pertencia ao influenciador, que também não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Stanley foi autuado por homicídio qualificado e lesão corporal culposa, já que, além das vítimas fatais, duas crianças ficaram feridas.

A PRF submeteu Stanley ao teste do bafômetro, que indicou 0,04 mg/L de álcool no organismo, quantidade que não configura infração ou crime de trânsito segundo o Código de Trânsito Brasileiro. O caso segue sendo investigado pela DRCT, enquanto o assassinato de Tiago Henrique do Nascimento, baleado durante o tumulto após o acidente, está sob a responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).