Em entrevista à TV Cidade Verde nesta terça-feira (21), o superintendente municipal de Transportes e Trânsito (Strans), Carlos Daniel, admitiu a possibilidade de reabertura dos terminais de integração em Teresina. Segundo o gestor, as mudanças ainda dependem do resultado de um estudo que está sendo realizado pela mesma empresa que desenvolveu o projeto inicial em 2013.

"Esse estudo é um financiamento do Ministério das Cidades, por meio do BNDES. A empresa vem fazer esse estudo aqui. Por coincidência, é a mesma que elaborou o projeto inicial, então ela realizará uma adaptação emergencial do que pode ser reutilizado. Se o estudo indicar que é possível usar novamente os terminais, começaremos a implantar uma nova proposta de transporte público para a cidade", afirmou.

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Ao destacar o uso inadequado dos terminais de integração e as condições precárias das estações de passageiros, o superintendente da Strans reconheceu a necessidade não apenas de melhorias nas estruturas atuais, mas também de mudanças no sistema. “Talvez utilizemos os terminais, mas será necessário acrescentar outro tipo de adaptação para melhorar o transporte na cidade", explicou.

Além da adquisição de ônibus elétricos, uma das mudanças seria o reforço da frota nas linhas que ligam os bairros aos terminais de integração. “Isso será definido com base nesse estudo, que provavelmente apontará para a necessidade de colocarmos micro-ônibus mais próximos do cidadão, facilitando e tornando o transporte público mais atrativo”, comentou.

Reformas

Já em entrevista ao Cidadeverde.com, o prefeito Silvio Mendes (União Brasil) ressaltou a necessidade de uma avaliação de como serão reformadas os terminais e estações de ônibus.

“Os pontos na verdade foram destruídos. O patrimônio público foi destruído por alguns, prejudicando a coletividade. É preciso saber que tipo de reforma e que tipo de parada deve ser construído", disse.

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Sem reajuste

Em meio às discussões e estudos para a reformulação do transporte público na capital, o prefeito descarta reajustar o valor da tarifa em 2025.

"Não existe nenhum indicativo. Tem uma planilha do Tribunal de Contas,  que precisa ser rediscutida. Vamos chamar de volta quem vem o plano de transporte, para poder estudar a região metropolitana da cidade. Depois de vários estudos e discussões, o que for melhor será decidido", concluiu Sílvio Mendes.