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Pai confessa que deu achocolatado com sedativo e matou filho de 6 anos asfixiado

Fernando Nelson Neves Nascimento confessou para a Polícia Civil que matou o próprio filho por não aceitar o término do relacionamento com a esposa.

Por: Redação Fala Piauí Fonte: MN
04/02/2025 às 16h55
Pai confessa que deu achocolatado com sedativo e matou filho de 6 anos asfixiado
reprodução

Fernando Nelson Neves Nascimento, de 37 anos, pai do menino Bernardo Souza Nascimento, 6 anos, confessou para a Polícia Civil que matou o próprio filho por não aceitar o término do relacionamento com a esposa. O suspeito está preso e confessou que deu um achocolatado com um sedativo para a criança e depois a estrangulou. O crime ocorreu no dia 30 de janeiro. 

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O QUE SE SABE?

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A confissão do pai foi confirmada por peritos da Polícia Científica, no entanto, a substância utilizada ainda não foi especificada. Os exames toxicológicos ainda devem comprovar se Bernardo morreu por asfixia mecânica ou asfixia em razão da substância utilizada, segundo explicou a médica legista Jeane Pissara Teixeira Monteiro à TV Globo:

Encontramos uma formação de grande quantidade de espuma esbranquiçada, que é encontrada em casos de afogamento e envenenamento. Só agentes específicos causam esse tipo de encharcamento dos pulmões. Também encontramos a presença de múltiplas hemorragias nos pulmões e no coração, compatíveis com falta de oxigenação. Tudo isso levanta a suspeita de envenenamento por uma substância específica. Mas ainda não temos elementos suficientes para afirmar a causa. Coletamos material no sangue e no estômago, e o laboratório está processando e fazendo uma análise minuciosa

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Na pia da cozinha, os peritos encontraram a caneca com achocolatado, com uma coloração compatível com o escorrimento que estava na boca da criança. Além disso, outros medicamentos e um frasco de inseticida vazio estavam no local. 

O QUE JÁ FOI ESCLARECIDO?

Bernardo estava com os braços e as pernas cruzados, espumas nos lábios e com rigidez cadavérica. O delegado adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Adriano Fernandes, relatou que o suspeito era possessivo e perseguia a ex-companheira: 

[Fernando] fazia violência psicológica, procurava no lugar de trabalho, na igreja. Ele prometia mudar e eles acabavam voltando. Mas no último término, em dezembro de 2024, ela procurou a delegacia, registrou boletim e falou que o Fernando ameaçava ela e as crianças.

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