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STF marca depoimentos de testemunhas na ação da trama golpista

Depoentes indicados por Jair Bolsonaro vão falar dia 30

Por: Redação Fala Piauí Fonte: Agência Brasil
07/05/2025 às 22h02

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o dia 30 de maio os principais depoimentos das testemunhas de defesa indicadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus do núcleo 1 da trama golpista.

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Nesta data, vão falar na audiência marcada pelo ministro:

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  • O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas,
  • O presidente do PL, Valdemar Costa Neto,
  • O deputado federal e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Todos foram indicados por Bolsonaro .

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O ex-diretor de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Giuseppe Janino, que foi responsável pelas urnas eletrônicas, também será ouvido.

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Os depoimentos serão tomados por um juiz auxiliar do gabinete de Alexandre de Moraes, relator da ação penal.

Outras testemunhas

Na mesma decisão, o ministro também agendou os depoimentos das testemunhas de acusação indicadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelos demais réus do núcleo 1 da trama golpista, entre eles:

  • O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem,
  • O general Augusto Heleno
  • O ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

As oitivas ocorrerão entre os dias 23 de maio e 2 de julho.

Denúncia

Em março deste ano, Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista viraram réus no STF e passaram a responder a uma ação penal pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Conforme a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro tinha conhecimento do plano intitulado “Punhal Verde Amarelo”, que continha o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A procuradoria também afirma que o ex-presidente sabia da minuta de decreto com o qual pretendia executar um golpe de Estado no país. O documento ficou conhecido durante a investigação como "minuta do golpe".

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