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Laudo aponta que petista foi assassinado com 13 tiros

O laudo da Polícia Científica do Paraná apontou que ao menos 13 tiros foram disparados no momento em que o tesoureiro do PT Marcelo Arruda foi assassinado pelo policial penal Jorge Guaranho.

Por: Redação Fala Piauí
26/07/2022 às 06h24
Laudo aponta que petista foi assassinado com 13 tiros
Foto: reprodução

O laudo da Polícia Científica do Paraná apontou que ao menos 13 tiros foram disparados no momento em que o tesoureiro do PT Marcelo Arruda foi assassinado pelo policial penal Jorge Guaranho. No entanto, o documento descartou que o petista teria atingido o carro do bolsonarista com pedras, como consta no depoimento à polícia da mulher do agente penal. As informações são do Metrópoles

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De acordo com o laudo, a polícia encontrou na Associação Recreativa e Esportiva Saúde Física (Aresf), local da festa, 13 estojos de arma ponto 380, além de um estojo de arma calibre ponto 40. Contudo, os peritos não conseguiram identificar quais cartuchos foram utilizados pelo policial penal e quais teriam sido disparados pelo guarda municipal.

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O documento, obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo, cita que foram achadas “sujidades” no banco dianteiro esquerdo e direito; no assoalho; na coluna de direção; no painel; no difusor de ar lateral esquerdo

Em depoimento à polícia, a esposa de Guaranho afirmou que o seu marido havia sido atingido por pedras quando estava saindo do local para deixá-la em casa.

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Relembre o caso: O guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida no início do mês, em Foz do Iguaçu (PR). A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com as testemunhas, por volta das 23h, Jorge Guaranho, que se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), invadiu a festa e atirou em Marcelo, que revidou. A confraternização era promovida na Aresfi. No local, havia cerca de 40 pessoas.

Relatos ainda apontam que o policial penal entrou na festa gritando o nome de Bolsonaro e “mito”. Houve uma rápida discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçou a todos. Logo depois, ele saiu, dizendo que voltaria para matar todo mundo”. Minutos depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal

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