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Vídeo: homem diz ser ex-chefão do PCC e pede ajuda para fugir do país

Frank Willians de Paula Souza e Marques, um homem de 31 anos que alega ser ex-integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), iniciou uma série de postagens em uma rede social desde segunda-feira (16/10).

Por: Redação Fala Piauí Fonte: Metropóles
18/10/2023 às 17h28
Vídeo: homem diz ser ex-chefão do PCC e pede ajuda para fugir do país
Foto: reprodução

Frank Willians de Paula Souza e Marques, um homem de 31 anos que alega ser ex-integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), iniciou uma série de postagens em uma rede social desde segunda-feira (16/10), na qual compartilha informações sobre sua suposta participação na facção e alega que está sendo ameaçado de morte. Em seus vídeos, ele incentiva jovens a evitarem o mundo do crime e relata que ocupou cargos de liderança no grupo.

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Segundo Frank, ele decidiu compartilhar sua experiência para alertar a juventude e também porque teme por sua vida. Ele alega que a facção não permite que ex-membros saiam, e, ao compartilhar os vídeos, ele estaria violando as regras da organização.

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O suposto ex-integrante do PCC também lançou uma campanha de arrecadação de fundos online, com o objetivo de obter R$ 10 mil para fugir do Brasil e evitar a suposta sentença de morte imposta pelo grupo. Até o momento, ele havia conseguido arrecadar R$ 7.901,39.

No entanto, Frank não tem um apelido criminoso registrado no sistema da polícia, uma prática comum entre membros de facções para dificultar investigações. Além disso, o histórico criminal de Frank é relativamente leve, com apenas um breve período na prisão por roubo qualificado e outros processos menos graves.

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Nos vídeos, Frank alega que já foi líder de uma das "sintonias" do PCC, que são divisões internas da organização. No entanto, não há registros que confirmem sua afirmação, e um organograma desenvolvido a partir de investigações oficiais não lista uma "sintonia" com o nome mencionado por ele.

O ex-suposto membro do PCC também descreveu duas maneiras de deixar a facção: ficar doente a ponto de ser incapaz de atuar no mundo do crime ou se converter a uma religião. Ele alega ter sido banido do grupo por suposta traição devido à divulgação de seus vídeos.

As postagens de Frank em suas redes sociais ganharam grande visibilidade e receberam apoio de algumas pessoas preocupadas com sua situação. No entanto, autoridades policiais e da Justiça acreditam que ele decretou sua própria sentença de morte ao mencionar o nome da facção, mesmo que não faça mais parte da organização criminosa.

Frank, que também atuou como MC usando o nome artístico de Gabriel Neblina, tenta alertar sobre os perigos da vida no crime e buscar apoio para sair do Brasil, temendo por sua vida caso seja localizado pela facção.

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