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Ciro Nogueira toma posse, cita Petrônio Portela, e diz que assume cargo pela democracia

Ciro, que assume o cargo em substituição ao general Luiz Eduardo Ramos, elogiou o governo Bolsonaro e comparou o presidente a um timoneiro cruzando uma tormenta, se referindo a pandemia do novo coronavírus.

André Santana
Por: André Santana Fonte: Cidade verde.Com
04/08/2021 às 17h47
Ciro Nogueira toma posse, cita Petrônio Portela, e diz que assume cargo pela democracia
Foto divulgação

 

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O senador piauiense Ciro Nogueira (Progressistas) tomou posse na tarde desta quarta-feira (4) como ministro-chefe da Casa Civil. A solenidade, bastante prestigiada, contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e dos presidentes do Senado e Câmara Federal, Rodrigo Pachêco e Arhur Lira, respectivamente. Em seu discurso, Ciro disse que teria sido mais fácil se acovardar, mas que aceitou a missão pela democracia. Ele ainda citou o ex-governador Petrônio Portela, avô de suas filhas, ao afirmar que não há problema mudar de opinião, desde que seja para melhor.

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“Teria sido mais fácil não enfrentar esse desafio de tamanha dificuldade, de tanta radicalização e críticas. Teria sido mais fácil me acovardar com um pretexto qualquer ao receber um cativante convite para integrar o governo em um momento difícil. O mundo está difícil, o Brasil está difícil e a política está difícil. O difícil parece ser o novo normal”, afirmou.

“Teria sido mais fácil continuar senador pelo meu amado Piaui. Tudo seria mais fácil, mas não seria o mais certo. Tive a honra de aceitar o convite nesses momentos incertos e com a minha presença e somando com a valorosa equipe de ministros vamos seguir. A democracia é líquida e certa. Difícil e certa. É por ela que estou aqui”, continuou o ministro.

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Ciro, que assume o cargo em substituição ao general Luiz Eduardo Ramos, elogiou o governo Bolsonaro e comparou o presidente a um timoneiro cruzando uma tormenta, se referindo a pandemia do novo coronavírus.

“Este momento representa um ponto de reflexão: a travessia do seu governo durante a pandemia. A vacinação avança e em breve teremos todo o país imunizado e com a economia pronta para crescer. Estamos cruzando o cabo das tormentas: das tormentas políticas, das tormentas sociais, econômicas e institucionais e o presidente é o nosso timoneiro”, declarou.

O ministro destacou que é dever do governo preparar o país para as eleições 2022, trabalhando por bons indicadores.

“É nosso dever preparar o país para chegar as eleições com a coisa certa: economia e vacinação para todos e o programa de assistência para que os brasileiros não vivam momentos incertos. Presidente, nós todos sabemos o que é difícil e sobre sua liderança vamos fazer o que é o certo. No momento certo haverá a compreensão dos brasileiros. O que é certo pode ser atacado e sofrer dificuldade, mas ao final a história sempre vai mostrar que o certo sempre será o certo. Assumo essa difícil missão para cumprir o dever com meu país. Não existe vocabulário de esquerda e direita”, afirmou.

Eleitor de Lula e Dilma no passado, citando o avô de suas filhas, o ex-governador Petronio Portela, Ciro afirmou que não há problema algum em mudar de opinião. 

“A política provoca choques, tremores e abalos, e gostaria que toda vez que me visse presidente, lembrasse de um amortecedor. Meu nome é temperância e o sobrenome é equilíbrio. Petrônio Portela nos deixou uma lição de que não é problema mudar de opinião, desde que seja para melhor”, afirmou.

O novo ministro também falou de emprego e destacou que o governo Bolsonaro não pode ser de palavras e sim de ações. “Apesar das dificuldades que o governo enfrenta vamos acelerar a geração de emprego. Seu governo não pode ser de palavras e palanque, é de ações que serão julgadas no momento certo”, declarou, ressaltando a decisão do presidente de colocar um nordestino em um dos principais cargos do governo.

“Vossa excelência trouxe para o governo um nordestino, um nordestino esquecido, mas altivo, o meu amado Piauí. O Nordeste está no núcleo do poder por sua decisão”, afirmou.

Novamente citando Petrônio Portela, Ciro Nogueira afirmou que um político precisa ter coragem. “Quero invocar a maior figura histórica do meu estado, Petronio Portela, tio-avô das minhas amadas filhas. Ele dizia: em mim existe um fator que considerado fundamental, a coragem. Ele sempre foi um sinônimo de conciliação”, finalizou

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