Também foi solicitado que, após o atraso da AstraZeneca para a segunda dose, o Programa Nacional de Imunização (PNI) suspenda a aplicação em adolescentes sem comorbidades enquanto os grupos prioritários não forem revacinados
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) enviou nessa segunda-feira (13) ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pedindo que o governo federal priorize a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos acima dos 60 anos e imunossuprimidos. Também foi solicitado que, após o atraso da AstraZeneca para a segunda dose, o Programa Nacional de Imunização (PNI) suspenda a aplicação em adolescentes sem comorbidades enquanto os grupos prioritários não forem revacinados.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o Conass também pediu prioridade para a aplicação da dose de reforço naqueles que estão em lares de longa permanência ou são imunossuprimidos. "Entendemos que o momento exige unidade nacional nos atores tripartites e que a postura adequada para o momento é de buscar caminhos seguros e concretos para a plena cobertura vacinal da população brasileira", diz o texto.
Atualmente, o Ministério da Saúde prevê a dose de reforço apenas para quem tem mais de 70 anos. A Conass disse que fez o pedido por conta das "recentes dificuldades observadas em diversas unidades da federação de disponibilidade da vacina AstraZeneca para a realização da segunda dose" e a "persistência da notificação de casos graves na população já vacinada com 60 anos ou mais".