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Prepare o bolso: Petrobras aumenta gasolina e gás de cozinha em 7%

Nos últimos 12 meses, a gasolina já acumula alta de quase 40% e o gás de cozinha, de 35%. Haja dinheiro para bancar isso.

Por: Redação Fala Piauí Fonte: Correio Braziliense
08/10/2021 às 12h58 Atualizada em 08/10/2021 às 13h05
Prepare o bolso: Petrobras aumenta gasolina e gás de cozinha em 7%
Foto: Reprodução

Apesar das queixas do presidente Jair Bolsonaro, a Petrobras informa que reajustará o preço do gás de botijão e da gasolina em 7% a partir deste sábado (09/10). Nos últimos 12 meses, a gasolina já acumula alta de quase 40% e o gás de cozinha, de 35%. Haja dinheiro para bancar isso.

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É bom deixar claro que os reajustes anunciados pela Petrobras valem somente nas refinarias. Ou seja, os aumentos podem ser maiores pois ainda maiores, pois têm os ganhos das distribuidoras e dos postos. Os consumidores devem preparar o bolso. 

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Nos postos do Distrito Federal, a gasolina está sendo comercializada, em média, a R$ 6,659 por litro. Mas há estabelecimentos em que os preços encostam nos R$ 7. Lembrando que, nesta semana, sem qualquer justificativa, os postos promoveram mais um reajuste.

A gasolina e o gás de cozinha estão pesando muito no orçamento das famílias e puxando a inflação para cima. Em setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 1,16%, o maior para o mês desde 1994, início do Plano Real. Em 12 meses, a taxa alcança 10,25%.

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A justificativa da Petrobras para mais um reajuste é a disparada do dólar e das cotações do petróleo no mercado internacional, que estão nos níveis mais elevados em três anos. O dólar está sendo vendido acima de R$ 5,50, refletindo as incertezas políticas no país. “Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento”, diz a empresa.

A estatal informa que o preço médio de venda do gás passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por 13kg. No caso da gasolina, o preço médio de venda passará de R$ 2,78 para R$ 2,98, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro.

No final de setembro, a Petrobras havia reajustado o diesel em 8,9%, provocando a ira dos caminhoneiros, base política do presidente Bolsonaro. Hoje, a petrolífera é presidida pelo general Joaquim Silva e Luna.

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